
Hoje é domingo, acabei de almoçar e tomar banho e começa uma boa chuva lá fora, o que vai atrasar meu passeio pela cidade - curto muito andar nos dias de folga. De qualquer forma, sempre podemos contar com a música. Tenho uma antologia em três volumes chamada "Bach to New Wave", só com músicas nacionais. Num futuro post prometo comentar a inadequação desse título, mas no momento basta falar que, na verdade, a antologia trata do nosso velho e bom B´Rock. Para quem não viveu os anos 80, vou traduzir: foi o
boom que a forma brasileira de fazer rock viveu naquela década. Eu estava ouvindo o volume 3, que tem doze músicas variadas que vão de
"Um Amor de Verão" (1981-Rádio Taxi) até
"Uma Barata Chamada Kafka" (1989-Inimigos do Rei). Entre elas, a irreverente
"Taca a Mãe Pra Ver se Quica" (1985-Dr. Silvana & Cia), a poética
"Como uma Onda no Mar" (1983-Lulu Santos) e um dos maiores sucessos da época,
"Tudo Pode Mudar" (1985-Metrô), aquela música em que a vocalista Virgínia fica filosofando sobre a espera do amor (
"...e no balanço das horas tudo pode mudar... acho que ele não vem, que ele não vem não, mas será que ele virá" ). Entre as outras faixas, uma que gosto muito é
"A vida tem dessas coisas" (1983) que não foi o maior sucesso do Ritchie (posição que cabe a
"Menina Veneno", claro). No entanto, a música que mais estava com vontade de ouvir - e tive de fazê-lo fora do cd da antologia - foi
"Telefone", da Gang 90 & Absurdettes (alguém lembra disso?!) - lançada no mesmo álbum de
"Nosso Louco Amor" (música muito tocada porque foi tema de abertura da novela homônima).
"Telefone" tem um ritmo envolvente e me faz lembrar muito aquela época, mais de duas décadas e meia atrás! O tempo passa, o tempo voa... (inclusive pro Bamerindus!). Se quiserem matar as saudades, podem ir direto pro youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=_zmeRTUkCX0 . Em tempo, enquanto escrevi o post a chuva passou - ensaia sair até um solzinho.
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